quarta-feira, 4 de agosto de 2004

Se disseste que terias ido embora mais cedo
Antes, teria implorado para que ficasse
Mas se tudo isso , hoje, não preenche o meu vazio
Então a ti , eu nunca desejaste!
(versos que li em um fórum)


Foi-se o tempo em que eu, o pai Helinho e a Marih cantávamos Fátima nos dias de reunião de indicativo de greve. Não que eles não estejam mais lá. Mas o violão não veio, antes tudo fosse uma melodia. A música se foi deixando apenas uma frase:

E de repente o vinho virou água...

E eu fui conhecer a outra face da moeda. Aquele que antes era perfeito, que era quase um deus virou-se em mortal e eu caí na real: tudo foi só ilusão.
Ele que eu achava legal, bacana e maduro virou-se em criança e eu me assustei.
Pra que usar de ignorância. Pra que se mostrar tão egoísta e tão imoral?
Pra que tomar pra si a imagem de bom mocinho e transformar-se em ser tão covarde? Covardia sim! Você não é a vítima, amigo, admita e entenda! Não tente culpar os outros pelos seus erros. Não tente justifica-los com bobagens ditas. E, sobretudo, não grite comigo! Isso só o deprava ainda mais.
Pra que ser grosso? Não consegue acreditar que errou? Não pode aceitar a sua derrota?
Cresça!

E a ferida não cicatrizou...

Eu não vou tentar entende-lo e muito menos ajuda-lo. Você está errado, admita! Eu quis ver você crescer, eu quis ver você maior mas a minha vontade foi em vão.
Chegou a hora de você aprender a perder. E não me diga mais nada.

E o limpo se sujou...

A sua mascar caiu. É o que acontece com todos os que usam uma. Pode ter certeza de que a sua não foi a única.
A diferença foi que você quis remonta-la. Você não aceitou essa perda e é por isso que ela se tornará irreparável.

E no terceiro dia ninguém ressuscitou.

Eu sigo o meu caminho... sem você. Eu não tive perdas, você pelo contrário. Tudo foi apenas um contratempo, uma barreira no caminho que há alguns dias eu havia tomado. A diferença é que eu parti levando recomendações suas, e continuo meu caminho já sem elas.
Que você encontre os seus e que reze para que a sua máscara não caia novamente. Adeus minha antiga paixão. É a frase com a qual eu findo.

Nenhum comentário: