sábado, 14 de agosto de 2004

¿Ó Céus! Ó vida!¿

Começo o post de hoje com um pequeno trecho de Hamlet:

Ser ou não ser, eis a questão! Que é mais nobre para o espírito: sofrer os dardos e setas de um ultrajante fado, ou tomar armas contra um mar de calamidades para pôr-lhes fim, resistindo? Morrer... dormir; nada mais! E com o sono, dizem, terminamos o pesar do coração e os mil naturais conflitos que constituem a herança da carne! Que fim poderia ser mais devotamente desejado? Morrer... dormir! Dormir!... Talvez sonhar!

Dormir... Talvez sonhar... é...quem sabe o sonho ainda exista. Quem sabe a vida valha a pena e, quem sabe, um dia todos nós chegaremos a algum lugar...

Ando em uma daquelas fases da vida em que constantemente me pergunto: Qual a essência da vida?
Como posso sorrir, brincar, me divertir e ao olhar pra dentro encontrar um completo e obscuro abismo?!

Porque ser intitulada de estranha se a única coisa que viso é fazer com que a minha vida não passe e tenha sido em vão?

Sonhar alto, mas não deixar que os sonhos se tornem maior que você!

E quem sabe, quando a calada da noite me engolir, chorar... Como se só me restasse isso a fazer. E no meu pranto, triste e mórbido, encontrar consolo para as minhas tristezas e forças para agüentar um novo dia de espera. Pois isso é a vida: Uma grande espera.

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