¿Ó Céus! Ó vida!¿
Começo o post de hoje com um pequeno trecho de Hamlet:
Ser ou não ser, eis a questão! Que é mais nobre para o espírito: sofrer os dardos e setas de um ultrajante fado, ou tomar armas contra um mar de calamidades para pôr-lhes fim, resistindo? Morrer... dormir; nada mais! E com o sono, dizem, terminamos o pesar do coração e os mil naturais conflitos que constituem a herança da carne! Que fim poderia ser mais devotamente desejado? Morrer... dormir! Dormir!... Talvez sonhar!
Dormir... Talvez sonhar... é...quem sabe o sonho ainda exista. Quem sabe a vida valha a pena e, quem sabe, um dia todos nós chegaremos a algum lugar...
Ando em uma daquelas fases da vida em que constantemente me pergunto: Qual a essência da vida?
Como posso sorrir, brincar, me divertir e ao olhar pra dentro encontrar um completo e obscuro abismo?!
Porque ser intitulada de estranha se a única coisa que viso é fazer com que a minha vida não passe e tenha sido em vão?
Sonhar alto, mas não deixar que os sonhos se tornem maior que você!
E quem sabe, quando a calada da noite me engolir, chorar... Como se só me restasse isso a fazer. E no meu pranto, triste e mórbido, encontrar consolo para as minhas tristezas e forças para agüentar um novo dia de espera. Pois isso é a vida: Uma grande espera.
pagamento
-
Eu preciso
escrever um poema,
um pagamento.
Mas
não tem problema.
Eu, às vezes,
vendo minha dor,
da minha veia de ator,
pois só me resta essa cena.
Mas ser...
Há um dia
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