segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Início de 4º. Bimestre. Recebendo os testões corrigidos, a soma das notas. Blá Blá Blá Blá. E três vivas à ociosa rotina!
Três vivas à Física! Três Vivas à Geometria e à Literatura! Nenhum viva à Química. Bah! Pare Julia! Não venha com seus papos Nerds e suas notas... guarde-os para você. Ou simplesmente jogue-os fora.
Tem exatamente uma hora e meia que estou tentando escrever algo para postar. Mas tenho sofrido de um problema chamado: ¿Quando consigo escrever a internet não funciona, quando a internet funciona não consigo escrever.¿ A solução pra esse problema? Um texto que escrevi terça passada.

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(27/09/05)
Azul! Eu queria olhar pro céu agora e ver um pedaço bem azul. Tão azul quanto o azul mais azul do mundo.
...e viva o exagero!
Falando em azul, eu tenho um livro chamado ¿Julia toda azul¿. Ganhei quando pequena porque além de me chamar Julia, eu amava azul (ganhei minha primeira camisa do Cruzeiro por isso...).
Mas como dizia, eu queria que o céu estivesse azul e não nublado e cinzento como está. A primavera já chegou faz alguns dias e hoje está tão frio quanto o pleno inverno.
Não que eu não goste de frio, pelo contrário. Mas a primavera não é como o verão, quando eu passo os dias rezando para que alguma coisa paranormal transforme o mormaço em uma massa de ar frio.
Não! Eu não quero que faça frio. Porque o frio me faria querer te levar pra longe daqui. ¿Prum¿ lugar só nosso. E isso, mesmo sem frio, já virou um pequeno demônio que fica me tentando. E o pior é que talvez eu seja tola por resistir.
Mas você vai ver. Um dia - talvez distante, talvez não ¿ eu ainda perco de vez o juízo e te roubo dessa rotina. Falta coragem. Eu continuo sendo a mocinha tímida que de hora em hora tem um lapso de consciência e ruboriza por sentir-se piegas. ( ¿Quem é mais sentimental que eu?¿)
Sim! Eu sei, seu sei! No fim essa coisa de amor sempre soa de forma burlesca. Mas eu continuo à favor do: ¿Se for ser, que seja direito. Se for fazer, que faça bem feito.¿
E eu queria que o céu estivesse azul. E quando eu for velha e me mudar pro alto de uma montanha onde vente e faça frio, eu quero ter à porta de casa um Ipê amarelo.
Daí, quando a primavera chegar, por mais que os dias sejam nublados ele estará lá, carregado de flores amarelo vivo como que gritando: Anime-se! A primavera chegou!
E o que é a primavera? É aquele período em que você se perde olhando algo bonito; (¿Você é tão bonita de se admirar, tão bonita...¿) e todo o inverno que passou não significa nada perante aquela beleza entorpecente.
E quando a primavera passar e as flores do meu ipê amarelo caírem ao chão serão como os confetes pisoteados espalhados pelo piso de um salão ao fim do carnaval. Será uma cena triste, mas todo carnaval tem seu fim.
E enquanto a primavera durar, deixa eu brincar de ser feliz e pintar o meu nariz.
Enquanto isso, deixa estar. Deixa-me aqui, desejosa e receosa... querendo que o céu estivesse azul! Azul?

E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?







¿Depois ela foi crescendo assim azul e anja como os anjos e costumava às vezes vestir-se de lua para encantar as pessoas que, encantadas, não se cansavam de repetir: ¿Que menina mais azul!¿ (Julia-Toda-Azul, Lúcia Castelo Branco)
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Ah! Enfim... Como a terra continua lá em seu movimento de rotação e translação, o texto já nem condiz à atualidade. Mas um dia condisse...

Nha... e no mais eu tou bem... Acreditem se quiser, eu ando felizinha que só vendo... culpa de "pessoinhas" por aí... =]

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