segunda-feira, 4 de abril de 2005

Casa nova... Vida nova... Ou não!
Nós de uma forma ou de outra voltamos à nossas raízes. Uma casa, ou melhor, um apartamento só de ¿meninas¿. Mas creio que essa será uma versão moderna da de outrora. Mesmo porque antes eu tinha quatro e agora eu tenho dezesseis e digamos, cresci alguns bons centímetros desde então. (Não vou dizer que engordei alguns quilos porque sei que vai aparecer algum engraçadinho e dizer: ¿engordou? Nem pareceu!¿) Tirando a idade e a altura, antes eu acordava todos os dias e ¿migrava¿ pra cama de minha mãe. Quando ela se casou de novo eu migrava pra porta do quarto e esperava ela acordar. Eu era pequena (não me digam?!) e costumava ¿acordar com as galinhas¿, como se diz. Mas nem vou dizer: Vou voltar a migrar pra cama dela todas as manhãs, mesmo porque eu não cresci complexada (não a respeito disso!) a ponto de continuar com esse ritual depois de anos e anos nas costas.
Novamente pensando nas vantagens, bem, eu sempre aproveitei as ausências do meu padrasto pra desfilar pela casa de calcinha e sutiã. Isso pode vir a se tornar uma rotina se eu lembrar de manter as cortinas das janelas bem fechadas. Caso contrário acabarei virando a diversão dos ¿pirralinhos¿ da escola que fica ao lado do prédio.
E no mais, foi-se o tempo em que eu escutava Metal no último volume. Sim! Já me informaram que não se deve incomodar os vizinhos do prédio. E pros adeptos do ¿Vá à casa da Julia e saia da rotina¿ isso não significa que não escutaremos Metal ou musiquinhas legais antes das seções de filmes com torta de sorvete. Só significa que será em volume modera. Aviso isso antes que comecem a comemorar. Rarará! (Essa risada foi super Simão! Acho que tenho lido muito Folha de São Paulo...)
Mas a vida nem será tão nova assim. A rotina continua basicamente a mesma... Os conflitos familiares são os velhos de sempre: A má alimentação; as diferenças inaceitáveis.
E os amores nem serão novos também, e só agora percebi que já são velhos. Sete meses se não me engano. Não que isso seja problema; pelo contrário, que continue este alguém a monopolizar meu coração por muito e muito tempo... (Seria utópico demais desejar que dure para sempre?) Putz! Isso ficou meloso. Mas como diz o ditado: é de mês em mês que se fazem os anos. (E de anos que se faz uma vida!)
De toda forma, se eu não adquirir uma hérnia de tanto carregar caixas até o final da mudança (o ruim de se ter muitos e muitos livros é que quando se está de mudança eles dão um trabalho...), e morrer no pós-operatório, eu terei minha Internet de volta. O que significa que postarei os textos antes de enjoar deles e apagá-los do Pc. Sim, isso significa que demorarei menos que dois meses entre um post e outro.
E sobre morrer no pós-operatório,um comentário: que fim trágico! Tão trágico como três pessoas atropeladas por um carro na Amazonas. Isso me lembra finais do Shakespeare. E isso sim me lembra o começo de tudo. Sim! O começo de sete meses atrás. ¿Menina casa comigo? Anota o meu celular e me liga quando resolver casar...¿ Como a vida é bela quando se ama alguém...


P.S: Sinto-me realizada por ter resistido à tentação de postar a minha relação curta e grossa de cerca de cem motivos para odiar Axé e tudo o que ele engloba.

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